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Designer na Pista: Capitulo 2 2 de abril de 2010 às 6:41 PM Uma vida só, pra varios game over. No ano anterior fui atras de resposta para algumas coisas. Ai minha mãe me indicou essa maluca. Entrei naquela salinha e esperei mo cara, depois de folhear varias revistas sobre astronomia me perguntei se devia mesmo ter ido naquele lugar. Lembrei da minha mãe falando: - Não é vidente, num é macumba, nem nada – disse minha mãe – você vai la, ela vai por você em contato com o seu guia espiritual e ele vai falar qual é sua missão e essas coisas. - Gosto muito da sua ideia de “nem nada” – zuei a coroa – mas eu vou la sim, so pra ver o que essa mulher vai me falar. Chegou essa mulher, baixinha, com cara de quem tinha tomando umas a mais, mas era só a cara mesmo ela estava bem lucida – dentro do que se espera de uma tia que fale com entidades – ele era muito bacana e conversamos um pouco sobre o que eu fui fazer lá: - Olha para ser sincero contigo eu não acredito mesmo que você possa se comunicar com essa galerinha do além, não me leve a mal, espero muito estar errado. - Bom, o que eu faço e servir de instrumento para os caras de um plano superior possam se comunicar com a gente – e ela disse isso com a naturalidade de quem explica que é motoboy – cada um de nos tem um guia espiritual que da uma mão para a gente fazer o que tem que fazer na terra. Depois de um papinho e eu de eu me perguntar “cacete, o que eu to fazendo aqui?” varias vezes, fui eu, sentamos um de frete para o outro e la veio o espirito - É importante entrar no clima e imaginar que esta na frente pra outra pessoa, mas ainda era a tia baixinha, por isso, é mais dificil do que parece – ai começou, a mulher – ou espirito de alguém vestido no corpo da mulher – começou a falar que ele - no caso, o espirito – era um guia espiritual “generico” que eu num tinha um guia so meu e explicar o lance dimensional do universo e tal… quando a conversa passou a ter foco em mim as coisas ficaram interessantes: Diz esse espirito que eu era um dos elementais da terra – o que quer dizer que eu era designer da natureza que com um time de colegas elementais projetamos belas arvores e plantinhas, tal como cachoeiras e os bichos e etc… – , quando a terra ficou pronta para ser habitadas, corpos dos seres humanos estiveram aptos a receber os espiritos e começar a fazer seja la o que os humanos fazem, eu passei a pagar um pau na humanidade - e como eles pagavam aquele barro e transformavam em coisas que facilitariam suas vidas – e ai eu tive essa ideia de deixar de ser um elemental e passar a ser um humano. Foi ai que tudo começou a foder na minha….vida… ou seja la o que for. Para resumir bem a estoria: muitas vidas passadas, meu espirito de elemental num casava bem com o corpo humano eu morria quando chegava a adolescencia – segundo o espirito/mulhermaluca – e ainda, a vida humana num era essa emoção que eu pensava, eu comecei a ficar de saco cheio e querendo voltar a ser um elemental da natureza. Porém no universo – segundo a entidade no corpo da tia – não se pode começar uma coisa sem terminar outra , sendo assim, se eu quiser voltar a ser um elemental eu tenho que terminar o que eu comecei na terra. Porem, ele disse também que entendia minha dificuldade explicando que como nos – humanos – vivemos em um plano fisico tudo que é positivo tem seu contraponto negativo – uma grande alegria pode se tranformar numa grande tristeza, coragem pode se transformar em fraqueza e por ai vai – o lance é achar um equilibrio para conseguir levar a missão ate o final. Segundo ele meu papel era aproximar os homens da natureza, que eu faria isso com a minha arte e tal, isso me deixou ate que animado – disse que se eu toposse a missão meu guia passaria ser uma elemental chamado Evandor e esse guia facilitaria as coisas pra mim. Explicou ainda que quem esta alinhado com a missão tem uma vida verdadeiramente plena e feliz. Quem não esta, tudo bem, pode ate ter um vida razoavel e tentar na proxima com mais animo, ninguém julgaria ou castigaria. Sai de lá pensando bastante naquilo tudo e depois muito raciocinio resolvi que era melhor esquecer tudo aquilo, mas quando voltei para Ubatuba – onde eu morava e trabalha na epoca - descobri que eu realmente era muito mais feliz ali proximo da natureza do que em São Paulo, passei a ter um respeito e a me sentir intimo da natureza, conversar com ela em pensamento. Mas ainda eu não me sentia satisfeito com a vida, de vez em quando tinha momentos de introspecção, e melancolia pensando se valia a pena viver uma vidinha assim tão ou menos. Foi em um desses dias que decidi que queria ter uma vida incrivel, cheia de alegrias e de realizações. Ai eu levantei e fui caminhar descalço e tal… certa hora eu entrei numa trilha e fiquei ali no meio da arvores de bobeira, de lá olhei o telhado de uma casa e vi um macaco, “caraca um macaco, que animal” pensei… e o macaco olhava pra mim e eu olhava pra ele… e nuca tinha vista um macaco solto na minha vida fiquei la mo cara pegando pau para o macaco e ele ficou o tempo todo lá olhando de volta. Voltei no mesmo lugar varias vezes e não vi mais o macaco, para falar a real eu nem esperava mais ve-lo. Um tempo passou e chegou a hora de eu ir embora de Ubatuba – depois de 1 ano e meio vivendo muito bem la – estava muito triste com isso , de ir embora e voltar para a minha vida antiga e de ir embora do lugar que eu gostava tanto. Muito aborrecido fui dar um role como de costume, descalço e pá… andei e acabei proximo a trilha onde vi o macaco pela primeira vez, fiquei do outro lado da rua olhando o lugar onde ele tinha aparecido da primeira e lembrando daquele momento, quando virei a cabeça olhei pra trás e o mesmo macaco estava ali atras de mim a uns 2 metro de distancia. Continuei de costas e falei “É amigo, eu vou embora” e continuei olhando para a trilha, nessa – juro por deus – o macaco veio andando ate mim e sentou lado - quase encostado no meu pé – e ficou olhando pra trilha também. Como eu pensei que tinha surtado, olhei rapidinho o macado no meu pé e resolvi ignorar o que estava acontecendo. 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